segunda-feira, 12 de junho de 2006

1001 Sonhos

Estou frustrada.
Tenho cá emprestado um livro sobre sonhos, que trouxe de casa da minha irmã com o propósito de tentar perceber alguns dos meus, já que é muito raro lembrar-me deles, e assim sendo tenho tendência para acreditar que quando me lembro por alguma razão será. Alguma razão de maior, isto é.
Estou frustrada.
O dito livro pode ajudar-me a perceber o significado de sonhar com "cornflakes", com "inépcia social" (estou a citar, não estou a inventar!), com um "Lódão", com uma "fábrica de gás", ou mesmo com uma "nuvem em forma de cogumelo", mas quando consulto o índice remissivo, não consigo encontrar coisas bem mais simples.
Esta madrugada fui acordada por uma "extremamente violentissima" (nem sei se é assim que se escreve, mas seja como for estou certa de que tem direitos de autor!) dor de dentes que se estendia à garganta e que se teria agravado desde ontem à noite. Tomei o analgésico da praxe e voltei a enfiar-me na cama à espera que o dito fizesse efeito e me permitisse dormir mais algumas horas. Quando estava naquela fase do sono em que me dá para ouvir beijos repenicados (continuo a dizer que o Brandy goza comigo durante a noite...), sonhei que me doía de tal maneira que resolvia (por sugestão de alguém que não me lembro quem era mas que tenho a certeza de conhecer), experimentar uma droga que diz que vinha dentro de umas flores cor de rosa rebuçado, com qualquer coisa muito azul turquesa à mistura (e atenção que lhes chamo "flores" apenas por não ter outro nome para lhes dar; tanto quanto sei podiam ser ovinhos de plástico), e tinham de se aquecer até fazerem "pop" e depois já não sei se as comia se quê e nem sequer me lembro o que aconteceu a seguir, mas a verdade é que me senti no céu e quando acordei, nem sombra da dor de dentes. Obviamente me deu para pegar no livrito e procurar "droga" (a única certeza que tinha é que de uma droga se tratava pois era tudo demasiado psicadélico), pois não achei normal por aí além sonhar com tal coisa, mas a dita não aparece em lado nenhum. Não me dando por vencida, procurei também "dor", mas nem vê-la... Não procurei flôr porque não me pareceu adequado. Não me peçam para explicar, mas foi o que senti.
Afinal sou eu que sou uma anormal, ou estarei a procurar mal? E eu que tanto queria perceber os meus sonhos...

São 3:11. Passada a fase das dores de cabeça habituais (que desta vez foi mais curta que das outras- até ver), vem a das insónias. O pior é que já me vou habituando.

E as estúpidas das flores até eram giras. Vou procurar "cores psicadélicas", embora com pouca esperança.










2Disseram...

Blogger Patrícia do Ó opinou...

Andas com falta de tempo, mas tens sempre tempo para sonhar;)
Nem tudo está perdido!!!
Até logo

12/6/06 12:31  
Blogger Joalhinha opinou...

e o mais extraordinario e que consigo sonhar no pouco tempo que durmo!

12/6/06 15:15  

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