Desisti de fazer árvore cá em casa. Dá trabalho a montar; dá trabalho a desmontar. Faz porcaria no chão da sala. Os gatos trepam por ela acima e atiram-na ao chão vezes sem conta durante um mês. Tenho que olhar para a dita cuja, sozinha, todas as noites, enquanto conto quantos dias faltam para a desmontar (o dia da tortura). Tem pó e deixa-me cheia de alergia quando lhe mexo. As minhas sobrinhas já não têm paciência para me ajudar a montá-la (em parte porque convenci a minha irmã a fazer uma em casa dela também).
Este ano resolvi fazer uma boa acção, ajudando a salvar uma espécie em extinção: comprei um vaso de azevinho. Tive de o pôr na varanda, longe da vista de todos, porque o
Brandy (AKA Ba-man) julgou que dos legumes para o jantar se tratava, e comeu metade de um ramo. Escusado será dizer que se engasgou. Mas está cá, a provar que o meu espírito natalício, embora pouco e fraco, ainda existe.
Não arranjando melhor, faz-se o Natal aqui, que certamente estará a salvo das feras....
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