Brokeback Mountain

(e as pu*** que sairiam de lá com a back broke se o filme durasse mais 10min)


Sim, fui ver. Bonito. Lindo mesmo. Tem uma edição de som fabulosa e, a pouca música que tem, enche as medidas.
Só foi pena ter perdido metade dos diálogos, à força de não me conseguir concentrar, por causa de duas aves raras que, depois de entrarem atrasadas, resolveram ocupar os lugares ao nosso lado, passar todo o filme a comentar as coisas mais estúpidas e a rirem-se que nem umas parvas. Não só deviam achar que a restante população não sabe ler, porque passaram o tempo a repetir alto o fim das legendas, como conseguiram fazer durar um pacote de pipocas até ao último minuto. Como se isso não bastasse, faziam questão de comer cada pipoca em três dentadas, porque não lhes devia caber na boca. Pouco me faltou para lançar uma perna sobre o lugar ao lado e dar uma biqueirada na testa de cada uma, com os meus sapatinhos novos que ainda estão rijos. Sorte a delas. A conclusão? Estavam com os copos. Só pode. Niguém faz figuras daquelas de livre e espontânea vontade.

Medo, muito medo...

Hoje, enquanto fazia zapping pelos inúmeros canais de televisão, constatando mais uma vez que mesmo assim não se encontra nada de jeito para ver, passei por uma imagem que me fez parar, não sei se por ter ficado incrédula, se por ter ficado petrificada. Talvez um pouco de ambas. O Eládio Clímaco a dançar Kizomba. Com o, já habitual, blazer de sua côr garrida, ele roçava-se com entusiasmo numa menina que, por incrivel que pareça, não se mostrava nada incomodada com a situação. Nada mesmo. Mas eu sim. Foi aterrador.

A palavra do dia é...

Escovalho: pano grosseiro, molhado, com que se limpa o lar do forno, antes de meter o pão; vassoura de giesta.


(**Meu Deus, como andávamos enganadas!**)

Quando for grande...

...quero ter um consultório em cuja porta conste a seguinte placa:






















Acho que diz tudo....

Porque todos precisamos de rir...

Para os que ainda não conhecem, é garantia de um resto de dia excelente, para os que já conhecem é garantia de um resto de dia ainda melhor!

(com som)

Os bebés contagiantes.

Não podia faltar...

As piores capas de discos de sempre

Aviso: as imagens que se seguem podem ser traumatizantes.

Mais uma joalhinha...



para a colecção.
Esta veio directamente de Moscovo, e por Mala Diplomática, nada menos.
As Joalhinhas só viajam em 1ª classe...

(Obrigada Vitor!)

As tecnologias sempre à frente

Uma pequena futilidade com que se pode perder algum tempo, embora na prática não sirva para nada. A não ser perder tempo, mesmo.

A terra em tempo real.

A palavra do dia é...


Pincho: salto; impulso; lingueta que levanta a tranqueta da aldraba; aparelho de pesca; fugir/escapar-se (dar o...).

A palavra do dia é...


Imitir: meter; fazer entrar; investir num cargo (para quem já estava com pensamentos perversos esta será a melhor opção...).

Cóltura

Na semana passada passei mais de 2 horas a ouvir uma senhora doutora, médica, assistente graduada de um dos nossos hospitais civis, dizer que "... os exames complementares de diagnóstico têm o valimento que têm". Fiquei algo chocada, pois além de se tratar de uma palavra que nunca se tinha cruzado no meu caminho, não me soava nada bem, mas mais chocada fiquei, quando resolvi ir ao dicionário e verifiquei que a dita cuja de facto existe e estava a ser correctamente aplicada. Ultimamente tenho-me sentido menos culta que o costume (talvez devido às extensas sessões tardias de Trivial Pursuit?), mas isto deu definitivamente cabo de mim.
Acredito que vós, como seres cultos que são, não se deparem com dúvidas destas, mas eu sei que além de mim há mais quem tenha este problema, e como tal, vou passar a dedicar 5 minutinhos do meu dia a prender uma palavra nova. Um exercício que uma professora de Literatura Inglesa nos obrigava a fazer, era todas as semanas descobrir o significado de cada uma das palavras de uma lista que nos fornecia, e tentar empregá-la numa frase. Eu facilito-vos o trabalho, dou as definições. Só quero ver essa imaginação a trabalhar!
Suponho que depois de comichar valha tudo...

A palavra do dia é: (e começamos por uma fácil)

Abacinar: tirar a claridade; escurecer.

QUERO RESPOSTAS!!

A pedido de mais alguns, aqui fica o famoso link.
Para uns verem o que hão de ser, para outros verem o que seriam se se tivessem metido na mesma alhada que eu.
(O meu resultado em primeiro lugar continua a ser Gastroenterologia, de maneira que não confio lá muito nisto, mas enfim...).
Faço questão que sejam postados os respectivos resultados! (os 5 primeiros de cada um bastam...)

Medical Specialty Aptitude Test

São 120 perguntas mas não se assustem porque se faz rápido, depois percebem porquê. E não se admirem se houver perguntas repetidas, é mesmo assim de acordo com as respostas que forem dando.
Boa sorte...

"A Espuma dos Dias" - Boris Vian


Estou a ler um livro fabuloso. Sim, esse do título.
Recomendo vivamente sobretudo a pessoas com dificuldade em ler à noite, por adormecerem a meio das páginas. Garanto-vos que nao faz a mínima diferença. E para o provar, aqui fica um excerto:


" - Tomas uma aperitivo? - perguntou Colin. - O meu pianocktail já está pronto, poderias exprimentá-lo.
- Funciona?
- Perfeitamente. Foi-me difícil repará-lo, mas o resultado ultrapassa as minhas expectativas. Obtive uma mistura verdadeiramente atordoante, a partir do Black and Tan Fantasy.
- Qual é o princípio da tua invenção? - perguntou Chick.
- A cada nota faço corresponder um ácool, um licor ou uma substância aromática. O pedal forte corresponde a ovo batido e o pedal surdina a gelo. Para água-de-seltz é preciso um trilo no registo agudo. As quantidades otidas estão na razão directa das durações: a semifusa equivale à décima sexta parte da unidade, a semimínima à unidade, a semibreve ao quádruplo da unidade. Desde o momento em que seja tocada uma ária lenta é posto a funcionar um sistema de registo, de forma a aumentar a percentagem de ácool em vez da dose - o que daria um cocktail demasiado abundante. E querendo, atrazés de um sistema lateral e regulador, pode fazer-se variar o valor da unidade consoante a duração da ária, reduzindo-se por exemplo à centésima parte, a fim de ser possivel obter uma bebida que entre em linha de conta com todas as harmonias."

And so on, and so forth. Nada faz sentido. Vian usa o estilo surrealista de uma maneira muito própria, tornando o livro embora confuso nesse aspecto, nada difícil de ler. Usa ainda adjectivações invulgares, termos inventados ou satíricamente deformados (por diversas vezes se encontra o nome Jean-Sol Partre, alusão satírica a Jean-Paul Sartre, por exemplo), tornando a coisa muito divertida. O problema será então, não adormecer a meio das páginas, mas pelo contrário, não conseguir pousar o livro e no dia seguinte não ouvir o despertador.
A tradução não me agrada especialmente (o original é francês - L'Écume des Jours), mas tendo em conta que esta edição é de 1963, tenho a esperança de um dia vir a encontrar uma mais recente, e verificar que foi melhorada (há 2 anos que andava a procura, mas está sempre esgotado).

Skype

A pedido de várias famílias, deixo aqui uma promessa: sim, vou instalar o skype...
A razão pela qual ainda não o fiz? Não tenho microfone, esse elemento que me parece essencial ao bom funcionamento e propósito do dito programa.
A razão pela qual ainda não fui comprar um? Falta de tempo.
Mas quem quiser oferecer-me um, está à vontade, juro...

Joalhinha contra-ataca

Insomnia


















Alguma vez viram este filme? Se viram, talvez compreendam como me sinto ultimamente...