quinta-feira, 30 de novembro de 2006
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
Lemon Curd
Agora que os resultados já lá estão, posso dizer-vos o que fiz com as gemas que sobraram (sim, porque o bolinho não tem gemas, não tem manteiga, não tem gordura nenhuma whatsoever, o que significa que, coberturas e recheios à parte, até é um bolo bastante "light!):
Derreter cerca de ... talvez 125gr de manteiga (a julgar pelo tamanho da fatia) em lume brando. Numa tigela à parte bater bem as gemas com o sumo de 1 limão grande (ou 2 pequenos, como foi o caso desta vez) e 1/2 chávena de açucar (mais ou menos dependendo da gulodice). Com o lume sempre baixo ir deitando a mistura sobre a manteiga, sem deixar de mexer.
Mexer sempre, para não pegar nem formar grumos, até ficar com uma consistência espessa, de preferência com um batedor, para ficar mais fluffly.
Deitar num frasco e guardar no frigorifico. Comer com torradas, tostas, bolachas e tudo mais que vos apetecer, ou façam tartes, cubram bolos, etc. As possibilidades são infintas (maravilhosa esta coisa).
Etiquetas: Receitas
segunda-feira, 27 de novembro de 2006
sexta-feira, 24 de novembro de 2006
Chuva
Gosto dos dias de chuva.
O tempo diz que é de ficar no sofá, enrolada numa manta a ver filmes, a comer castanhas e a beber cházinho. Ou então a beber chocolate quente e a comer scones acabados de fazer.
O dia é que diz que é o errado.
If only it were sunday...
Como é sexta-feira, contento-me em apanhar a água do chão, que pinga do tecto da marquise. Maldita chuva. Se não pára, ainda me afogo.
O incidente:
Hoje, enquanto esperava à entrada do "balcão" das urgências de um importante hospital de Lisboa, para falar com um colega, fui abordada por um "senhor administrativo", que me informou que não poderia permanecer ali (ali sendo um sítio de passagem de toda, literalmente toda a gente), uma vez que não tinha a bata vestida e estava a violar a privacidade dos doentes, pois vestida "à civil" eles não saberiam se eu era médica ou outra coisa qualquer.
O contexto:
As urgências do dito hospital encontram-se em obras (que choque! que surpresa!) e os "balcões" de homens e mulheres foram temporáriamente instalados num hall de passagem, com umas paredes falsas a limitar o perímetro e uma cortina na "porta de entrada". Os referidos "balcões" encontram-se no mesmo espaço, ou seja, homens e mulheres todos juntos. Nem sequer estão homens para um lado, mulheres para o outro. Não. Homens, mulheres, cães e gatos (já que ali não há pediatria, logo não há crianças) em qualquer canto, em qualquer sítio onde haja espaço, sem qualquer lógica nem respeito. Junto à "porta de entrada" encontram-se, em todos os instantes, diversas pessoas, nenhuma delas funcionária do hospital e com pouca probabilidade de sequer pertencerem à classe trabalhadora da área da saúde.
A conversa:
"...ah, e tal, não pode estar aqui à porta. Quem é você?"
"Sou blá blá blá, vim falar com o Dr. blá blá" (que se encontrava a 3 passos de mim).
"Então e a bata?" (vindo de uma pessoa de calças de ganga e t-shirt, que tinha acabdo de sair do tal espaço).
"Não a tenho porque estou num congresso aqui ao lado, vim mesmo só para resolver um assunto com blá blá"
"Pois. Mas não pode estar aqui. Chegue-se ali para o canto"
"Mas eu estou só à espera que ele acabe de falar com aquele doente, ele sabe que eu estou aqui, pediu-me para esperar"
"Pois. Mas aqui não pode ser. Chegue-se ali para o canto que ele quando se despachar concerteza vem cá fora" (ele gostava do canto, está visto).
"Mas porque é que não posso esperar 2 minutos aqui?"
"Porque está sem bata e para os doentes que estão ali dentro você pode ser outra pessoa qualquer e eles sentem a privacidade violada" (isto é literal, garanto-vos. E ele continuava de calças de ganga e t-shirt).
"Mas eu estou atrás da cortina e nem sequer estou a olhar lá para dentro. Além disso há sempre gente aqui à porta a espreitar e nunca vi ninguém dizer-lhes nada. E se tivesse a bata comigo estava ali dentro e não aqui fora a ser mandada para o canto. Só que acho que estar ali dentro sem bata não é correcto" (estão-se todos nas tintas para isso, menos aqui a otária).
"Chegue-se ali para o canto senão mando-a embora" (e, virando-me as costas, voltou a entrar no "balcão", acompanhado das suas calças de ganga e da sua t-shirt).
O resultado:
Rendida pela irritação e pela fome que não me deixou ter forças para discutir mais com o "senhor administrativo", cheguei-me para o canto. O dito ainda se riu na minha cara ao longe, enquanto conversava com um colega.
Depois de uma eternidade no canto à espera, resolvi desobedecer ao "senhor administrativo" e ir ver se o colega já tinha despachado o doente e podia então conversar comigo. Naturalmente o colega estava despachado há que tempos, e eu também já podia ir a caminho de outro sítio qualquer com o problema resolvido.
A conclusão:
Se tivesse entrado (mesmo sem bata) ninguém me tinha posto no canto. Se começásse a funcionar na mesma base dos outros todos (na base do ingnorar regras) de certeza que tinha a vida muito mais facilitada e que me poupava muitos minutos de irritação.
Cada vez menos entendo até que ponto vale a pena ter princípios.
Hoje, enquanto esperava à entrada do "balcão" das urgências de um importante hospital de Lisboa, para falar com um colega, fui abordada por um "senhor administrativo", que me informou que não poderia permanecer ali (ali sendo um sítio de passagem de toda, literalmente toda a gente), uma vez que não tinha a bata vestida e estava a violar a privacidade dos doentes, pois vestida "à civil" eles não saberiam se eu era médica ou outra coisa qualquer.
O contexto:
As urgências do dito hospital encontram-se em obras (que choque! que surpresa!) e os "balcões" de homens e mulheres foram temporáriamente instalados num hall de passagem, com umas paredes falsas a limitar o perímetro e uma cortina na "porta de entrada". Os referidos "balcões" encontram-se no mesmo espaço, ou seja, homens e mulheres todos juntos. Nem sequer estão homens para um lado, mulheres para o outro. Não. Homens, mulheres, cães e gatos (já que ali não há pediatria, logo não há crianças) em qualquer canto, em qualquer sítio onde haja espaço, sem qualquer lógica nem respeito. Junto à "porta de entrada" encontram-se, em todos os instantes, diversas pessoas, nenhuma delas funcionária do hospital e com pouca probabilidade de sequer pertencerem à classe trabalhadora da área da saúde.
A conversa:
"...ah, e tal, não pode estar aqui à porta. Quem é você?"
"Sou blá blá blá, vim falar com o Dr. blá blá" (que se encontrava a 3 passos de mim).
"Então e a bata?" (vindo de uma pessoa de calças de ganga e t-shirt, que tinha acabdo de sair do tal espaço).
"Não a tenho porque estou num congresso aqui ao lado, vim mesmo só para resolver um assunto com blá blá"
"Pois. Mas não pode estar aqui. Chegue-se ali para o canto"
"Mas eu estou só à espera que ele acabe de falar com aquele doente, ele sabe que eu estou aqui, pediu-me para esperar"
"Pois. Mas aqui não pode ser. Chegue-se ali para o canto que ele quando se despachar concerteza vem cá fora" (ele gostava do canto, está visto).
"Mas porque é que não posso esperar 2 minutos aqui?"
"Porque está sem bata e para os doentes que estão ali dentro você pode ser outra pessoa qualquer e eles sentem a privacidade violada" (isto é literal, garanto-vos. E ele continuava de calças de ganga e t-shirt).
"Mas eu estou atrás da cortina e nem sequer estou a olhar lá para dentro. Além disso há sempre gente aqui à porta a espreitar e nunca vi ninguém dizer-lhes nada. E se tivesse a bata comigo estava ali dentro e não aqui fora a ser mandada para o canto. Só que acho que estar ali dentro sem bata não é correcto" (estão-se todos nas tintas para isso, menos aqui a otária).
"Chegue-se ali para o canto senão mando-a embora" (e, virando-me as costas, voltou a entrar no "balcão", acompanhado das suas calças de ganga e da sua t-shirt).
O resultado:
Rendida pela irritação e pela fome que não me deixou ter forças para discutir mais com o "senhor administrativo", cheguei-me para o canto. O dito ainda se riu na minha cara ao longe, enquanto conversava com um colega.
Depois de uma eternidade no canto à espera, resolvi desobedecer ao "senhor administrativo" e ir ver se o colega já tinha despachado o doente e podia então conversar comigo. Naturalmente o colega estava despachado há que tempos, e eu também já podia ir a caminho de outro sítio qualquer com o problema resolvido.
A conclusão:
Se tivesse entrado (mesmo sem bata) ninguém me tinha posto no canto. Se começásse a funcionar na mesma base dos outros todos (na base do ingnorar regras) de certeza que tinha a vida muito mais facilitada e que me poupava muitos minutos de irritação.
Cada vez menos entendo até que ponto vale a pena ter princípios.
quarta-feira, 22 de novembro de 2006
sexta-feira, 17 de novembro de 2006
Tenho saudades...
... de uns rebuçados que vinham embalados numa tira comprida de plástico, e que quando se trincavam tinham dentro um pózinho ácido que dava arrepios na espinha.
... de tomar banho de imersão (o esquentador está avariado e não vale a pena gastar água se ela não estiver a ferver!).
... das arepas doble-queso que comia ao pequeno-almoço quando andava no liceu.
... de um cinema pequenino que havia lá ao pé de casa, em Bogotá, onde as cadeiras eram poltronas, e onde serviam os melhores capuccinos que alguma vez bebi, enquanto víamos filmes simpáticos.
... de pintar o cabelo de vermelho.
... do liceu onde andei.
... dos cozinhados da minha avó.
... das cartas do meu cunhado.
... de um cheiro característico a gasóleo que havia sempre no Africa Queen.
... de acampar.
... de uma sensação que não consigo descrever.
...
... de tomar banho de imersão (o esquentador está avariado e não vale a pena gastar água se ela não estiver a ferver!).
... das arepas doble-queso que comia ao pequeno-almoço quando andava no liceu.
... de um cinema pequenino que havia lá ao pé de casa, em Bogotá, onde as cadeiras eram poltronas, e onde serviam os melhores capuccinos que alguma vez bebi, enquanto víamos filmes simpáticos.
... de pintar o cabelo de vermelho.
... do liceu onde andei.
... dos cozinhados da minha avó.
... das cartas do meu cunhado.
... de um cheiro característico a gasóleo que havia sempre no Africa Queen.
... de acampar.
... de uma sensação que não consigo descrever.
...
Etiquetas: Memórias
quinta-feira, 16 de novembro de 2006
quarta-feira, 15 de novembro de 2006
Tumbling
Agora falando de outras coisas, para quem ficou a pensar (daqueles a quem enviei o mail) em que raio tinha ido votar aqui há uns tempos quando, encarecidamente, pedi que votassem na "minha" Filipinha, aqui fica uma pequenina amostra.
Só não percebo é porque é que as colegas dela têm direito a mais tempo de filmagem da actividade propriamente dita! E de um ângulo melhor e tudo! É injusto.
P.S.: isto é Tumbling. até fiquei com tonturas.
Só não percebo é porque é que as colegas dela têm direito a mais tempo de filmagem da actividade propriamente dita! E de um ângulo melhor e tudo! É injusto.
P.S.: isto é Tumbling. até fiquei com tonturas.
terça-feira, 14 de novembro de 2006
Mais um jantar de sucesso
A pedido de várias famílias... (espero em breve ter mais e melhores fotos para postar)
Etiquetas: aniversários
INEM SBV SIV (não é chinês!)
Sou oficialmente uma reanimadora credenciada!
Por enquanto só estou habilitada a fazer Suporte Básico de Vida e Suporte Imediato de Vida. De certeza que da próxima vez que alguém se engasgar à minha frente vai levar muita porrada, mas porrada bem dada e com aprovação do INEM!
Estou muito orgulhosa de mim própria e dos meus ricos bracinhos, que aparentemente aguentam a violência da reanimação por mais tempo seguido do que eu imaginava. Bom sinal para vocês, I would say...
O Suporte Avançado de Vida terá que esperar por melhores dias, seja quando o devido Ministério decidir libertar a verba que limita neste momento os meus conhecimentos, seja quando o meu plafond mensal assim o permitir, já que o dito bicho ainda custa 300 ou 500 euros ou coisa que o valha.
Bom, mas mesmo mesmo mesmo bom, deve ser andar por aí de VMER... e esta, hein?
Etiquetas: coisas
domingo, 12 de novembro de 2006
:(
Afinal já não há Cubiligus. Ao que parece eu chamei a atenção (na mais pura das inocências e com a melhor das intenções) para o nome do blog, do qual a própria ao autora não se tinha apercebido, motivo pela qual esta deixou de dormir (devido ao trauma), e resolveu tirar uns dias de férias e exilar-se (como qualquer ervilha que se preze faria), para pensar fria e calmamente num novo nome para o seu cantinho, desta vez sem conotações sugestivas.
Peço desculpa pela imprudência.
Força ervilha, nós estamos contigo!
Peço desculpa pela imprudência.
Força ervilha, nós estamos contigo!
sábado, 11 de novembro de 2006
Novidade
Diz que uma minha querida (que não vou identificar porque não sei se ela assim o deseja), tem um blog novo: o Cubiligus.
O nome é suspeito, mas ainda nem falei com ela, de maneira que não sei o que quer dizer (se calhar é só burrice minha, mas até dados os devidos esclarecimentos pela autora eu tenho direito a ser burra!).
De qualquer maneira, ficam feitas as apresentações, e ficamos todos à espera de histórias inéditas dessa terra longinqua...
O nome é suspeito, mas ainda nem falei com ela, de maneira que não sei o que quer dizer (se calhar é só burrice minha, mas até dados os devidos esclarecimentos pela autora eu tenho direito a ser burra!).
De qualquer maneira, ficam feitas as apresentações, e ficamos todos à espera de histórias inéditas dessa terra longinqua...
Favela, by Cubiligus
quinta-feira, 9 de novembro de 2006
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
Ela, a dita cuja, comentou a duplicar, o que consitui um sinal relevante de que almeja que o referido objectivo seja definitivamente alcançado.(SIC)
E continuam com alto grau de cultura estes comentários, através da facilmente verificavel utilização de vocábulos, perdoem-me a expressão, grávidos de significado, como seja, por exemplo, a utilização da palavra de ordem "greve" seguida da expressão não menos grávida de significado quer politica quer solicialmente "aos comentários pela marginalização".(TVI)
Facilmente se verifica, assim, sem qualquer resquício de dúvida que repouse neste coktail de informação, que a referida pessoa, assim caminha, alegremente, para uma existência cada vez mais plena e feliz.(RTP)
Floriguida, atingirá concerteza, o que todos nós secretamente desde há muito desejamos......a verdadeira admiração e permanente atenção do público (que somos todos nós), que, perante este fluir, esta radiosidade, esta graciosidade, este esplendor, não deixará decerto de se comover e sobretudo de com ela verdadeiramente para sempre se identificar.(SERENELA ANDRADE)
Anónimo
Etiquetas: aniversários
segunda-feira, 6 de novembro de 2006
...enta.
"Turning 40 or 50 is traumatic regardless of what your friend may say. These milestones in the life cycle create much anxiety and self-doubt. Simply ignoring the occasion will not help either. Your friend needs to feel that he or she is special."
"Having fun may be the overriding passion of midlife. We fear loss of youth and with it the loss of youth's joys. But fun is not something we must lose along with hair or muscle mass. In fact, midlife can be the most enjoyable time of life yet. Here is your chance to prove it."
(P.S.: não sei quem é este gajo, mas de certeza que é um desgraçado...)
"Having fun may be the overriding passion of midlife. We fear loss of youth and with it the loss of youth's joys. But fun is not something we must lose along with hair or muscle mass. In fact, midlife can be the most enjoyable time of life yet. Here is your chance to prove it."
(P.S.: não sei quem é este gajo, mas de certeza que é um desgraçado...)
Etiquetas: aniversários
sexta-feira, 3 de novembro de 2006
hoje, enquanto deambulava por esse hipermercado que me assusta uma vez por mês, apercebi-me que demorei cerca de 8 minutos (ou coisa que o valha) a escolher uma pasta de dentes.
com flúor, whitenning, com microcristais sabe-se lá de quê, com sabor a erva do campo e talvez também a carne estufada, líquida, semi-sólida ou mesmo em pó (qualquer dia), com elixir ou então sem ele, ela há para todos os gostos.
o que me chocou mesmo mesmo mesmo, foi um champô de marca por todos bem conhecida, edição limitada "Morangos com Açucar".
não sei se chore ou se vá mais vezes ao supermercado.
Etiquetas: Devaneios